30 de mai. de 2011

Tudo que se foi.

Quase posso tocar o silencio, só as coisas que alguém não quis me fazem companhia, eu fico à vontade com a ausência, estou me acostumando a esquecer tudo que vai. E ainda me deixam os gostos, as fotos, deixam à memória. Sigo nas salas e quartos, o rosto em pedaços misturado com o que não sobrou do que eu sentia. Lembro-me dos filmes que eu nunca vi, passando sem pausas em algum lugar, quanto faz, ficam os dedos, fica a memória, eu nem me lembro mais. Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu, nem quanto, nem onde... Tudo que se foi.

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